Particularmente sou apaixonado pela Argentina e sua cultura.
O país é sinônimo de requinte e muita
sofisticação, com imponentes teatros de ouro, shoppings contendo as melhores
marcas do mundo, restaurantes de dar água na boca e suas maravilhosas
construções históricas que lembram a Europa.
Pelas ruas da capital é comum ver
pessoas muito bem vestidas, exibindo suas belas roupas e gozando do notório
poder econômico regional exercido pelo país.
Os belos e modernos prédios em
Puerto Madero definem a imponência de Buenos Aires e seus empresários bem
sucedidos. Luxo é o que resume este paraíso latino-americano.
Seria bom se tudo fosse perfeito. Mas as coisas não funcionam
assim.
Todas estas características sobre o
país citadas acima estão prestes a serem extintas da vizinha Argentina.
Esqueça a sofisticação e
prosperidade da imponente Buenos Aires, pois a capital e todo o resto do país está
prestes a perder o brilho que possuiu durante décadas.
Isso porque a presidenta Cristina
Kirchner, que simpatiza com a esquerda, está tomando medidas cada vez mais
catastróficas para gerir a economia.
O país que antes era considerado um sonho em vários aspectos
está se tornando um verdadeiro pesadelo.
A viúva lunática do ex-presidente
Nestor Kirshner está "brincando" com a economia argentina à anos.
Adotando políticas equivocadas, a presidenta cujo mandato terminará no ano que
vem, está mergulhando a Argentina para o abismo da inflação, dívida pública crescente e
provocando o fechamento de milhares de pequenas, médias e grandes empresas.
Além disso, Cristina também tenta censurar
os principais veículos de comunicação do país, estatiza empresas, afugentando
investidores internacionais, e tentou se reeleger pela terceira vez, no ano de
2013. Isso tudo são algumas características de mais uma ditadura de esquerda que
quer aflorar em nosso continente.
O país que era caracterizado pelos belos cassinos, shows de
tango e teatros, prédios modernos, museus patrocinados pela iniciativa privada
com ricos acervos e belos pontos turísticos, agora, é marcado por manifestações
populares quase todos os dias, lojas fechadas por todas as partes da capital,
empresas falidas, pichações contra o governo vigente, desemprego, aumento da
pobreza e características de regimes totalitários.
A presidenta Cristina Kirchner sabe
de seu poder, e hoje, é quase dona da Argentina, efetuando políticas
paternalistas e ganhando notória adesão perante as classes populares, que
desconhecem a leviandade de suas manobras políticas.
A última atitude da presidenta marca
o início de um tempo muito difícil para a economia do país, que poderá entrar
em colapso em alguns anos.
Uma manobra política socialista
acaba de ser estabelecida no país, o que deixa a Argentina ainda mais longe do
Livre Mercado e do paraíso neoliberal.
Agora o Estado terá pleno controle
sobre as atividades empresariais, estabelecendo controle sobre os preços,
lucros, e também, cotas de produção. Uma verdadeira várzea com as empresas e um
crime contra o desenvolvimento.
O governo alega que a medida foi tomada
para proteger o consumidor e conter demissões, algo um tanto equivocado, pois,
o que realmente defende o consumidor é o Livre Mercado, um excelente sistema econômico que é
criticado com veemência pela esquerda.
Isso mesmo. É triste mas é real.
O país com uma das maiores reservas de prata
do mundo, gigante produtor de carne, soja, trigo e azeite, e terceira maior
economia da América Latina, corre o risco de desmoronar e se tornar mais uma
economia devastada pelas política de esquerda.
Esse é um dos fundamentos do
socialismo. A triste habilidade de falir países, acabar com a
prosperidade, destruir sonhos e arruinar tudo que é bem sucedido.
Adeus Buenos Aires próspera e sofisticada.
Eu choro por ti Argentina!
André Felipe Maria