terça-feira, 19 de agosto de 2014

México, o país que celebra a morte!

Todos os anos, aqui no Brasil, muitas famílias vão ao cemitério para prestarem homenagens aos seus entes queridos, adornando seus túmulos com flores, artigos religiosos e velas. Se trata de um dia simbólico, para alguns até triste, que remete à reflexão e é bastante simbólico para algumas religiões.

No México, o Dia de Finados é algo bastante significativo, mas, ao contrário do que ocorre no Brasil, é marcado por grandes comemorações. O Dia de Los Muertos, como é chamado por lá, é uma das festividades mais importantes do país, e também, uma exótica atração turística.




Para os mexicanos, o dia 02/11 é regrado à muita comida, dança, alegria e música. Um dia em que a população se fantasia, enfeita suas casas, decora os cemitérios e realiza diversas oferendas aos seus parentes e amigos que já partiram.
Neste dia, é comum encontrar cidades enfeitadas com caveiras, crucifixos e flores, tudo muito colorido e cheio de vida, com muitas luzes, ao som de cantigas populares que são entoadas alegremente, acompanhadas de danças folclóricas e ritos tradicionais.



As pessoas também se caracterizam de acordo com a data, se adornando com roupas temáticas, chapéus, flores e também, se fantasiando de mortos-vivos.
Doces que remetem à morte também são itens indispensáveis durantes as festividades. Caveiras de açúcar ou de chocolate, crucifixos de caramelo e ossos de açucar com gotas de doce de leite, tudo muito delicioso e muito exótico.




"Mas porque a morte é celebrada no México?"
Para algumas pessoas, a festividade é um tanto estranha e macabra. Alguns associam erroneamente a comemoração à rituais de magia negra, ou até, sem nenhum motivo específico, julgam sem antes conhecer o verdadeiro significado da data.
O Dia de Los Muertos é uma data que supera o senso comum, não remetendo à morte de maneira negativa.

O processo cultural no Brasil fez com que a população construísse uma visão obscura, triste e depreciativa em relação à morte. É bonito ver que em um país do continente latino-americano, ela é vista como algo passivo de comemoração, representada de maneira descontraída, colorida e despojada.


André Felipe Maria

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